sexta-feira, 22 de outubro de 2021

Pandemia gerou maior insegurança alimentar e nutricional no país

 Assunto foi tratado em evento que reuniu cerca de 150 pessoas, entre gestores públicos, agricultores, acadêmicos e representantes de diversas entidades e equipamentos ligados à segurança alimentar e nutricional de Apucarana e outras cidades do Vale do Ivaí 

(Foto: PMA)

Apucarana sediou nesta sexta-feira (22/10) um evento regional que discutiu a importância da alimentação saudável. A mobilização, que aconteceu no Cine Teatro Fênix, reuniu cerca de 150 pessoas entre gestores públicos, agricultores, acadêmicos e representantes de diversas entidades e equipamentos ligados à segurança alimentar e nutricional de Apucarana e outras cidades do Vale do Ivaí.

A “roda de conversa” teve como ápice palestra com a mestre em Nutrição e coordenadora do curso superior de Nutrição da Faculdade de Apucarana (FAP), professora Tatiana Marin e integrou ainda a agenda comemorativa ao Dia Mundial da Alimentação (16 de outubro), sendo uma realização do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Apucarana (Consea) em conjunto com a Secretaria Municipal da Assistência Social de Apucarana, escritório Regional Apucarana da Secretaria de Estado do Abastecimento (Seab) e Faculdade de Apucarana (FAP).

Representando o prefeito Júnior da Femac, a secretária Municipal da Assistência Social, Ana Paula Nazarko, salienta que Apucarana trabalha de forma intensa as questões ligadas à segurança alimentar e nutricional da população. “A pandemia acendeu ainda mais forte o alerta para esta questão de extrema relevância. Uma boa saúde tem início com uma alimentação saudável o que, com o advento da pandemia, se tornou ainda mais difícil para milhões de brasileiros. Em Apucarana, como tem frisado diariamente o prefeito Júnior da Femac, nenhum apucaranense vai passar fome, todos têm encontrado amparo dentro da rede de assistência”, pontua a secretária.

Pesquisas revelam que a pandemia fez com que o número de famintos dobrasse no Brasil. “O que eram 10 milhões hoje são cerca de 20 milhões de pessoas dentro da faixa de risco no que tange a segurança alimentar. Mesmo quem tem renda fixa tem tido dificuldades ante o aumento da cesta básica. Um grave problema que tem assolado o país e por isso devemos intensificar ainda mais os debates acerca do problema. Esta roda de conversa foi um momento importante, de reflexão e sensibilização, fundamental para buscarmos soluções e melhorias para a política de segurança alimentar e nutricional das cidades envolvidas”, pontua David Brito, presidente do Consea, explicando o papel do Consea neste cenário. “Nosso conselho atua de forma transversal e com intersetoriedade, envolvendo a saúde, agricultura, abastecimento, educação, assistência social e saneamento, onde procuramos exercer uma atuação participativa visando a promoção do direito humano a uma alimentação adequada”, disse.

Brito cita que Apucarana conta com dezenas de equipamentos diretamente ligados à segurança alimentar e nutricional, o que vem garantindo uma atenção global à população. “Entre eles podemos citar o banco de leite humano do Hospital da Providência, as feiras livres do produtor rural, cooperativas de agricultores, cursos técnicos e superiores, além de políticas públicas e programas governamentais nas esferas municipal, estadual e federal”, enumerou o presidente do Consea.

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