segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Lula defende reforçar comunicação do partido contra fake news de Bolsonaro e ataques durante a campanha de 2022

 Em reunião com parlamentares, o ex-presidente Lula (PT) e a deputada Gleisi Hoffmann destacaram a necessidade de reforçar comunicação do partido, com as redes sociais e um minicurso sobre a Lava Jato para treinar candidatos contra ataques mentirosos

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução/Facebook)

247 - Falando para parlamentares petistas na manhã desta segunda-feira, 4, num hotel em Brasília, o ex-presidente Lula (PT) falou sobre um plano para fortalecer o partido na campanha eleitoral de 2022. Ele mostrou preocupação em eleger uma bancada aliada forte no Congresso em 2022 e pediu que parlamentares intensifiquem as divulgações nas redes sociais para tentar “desmontar as teias de mentiras” de Jair Bolsonaro.

Lula também aproveitou para criticar o empresário Pedro Passos, da Natura, que em entrevista ao Globo, defendeu a chamada “terceira via” e afirmou que que o Brasil não pode escolher entre o inaceitável - a reeleição de Bolsonaro - e o indesejável - a volta de Lula. O petista afirmou se tratar do “tipo de opinião que não o preocupa”, pois quer governar para o povo e não para o “mercado”.

Além disso, o Painel da Folha de S.Paulo anunciou que “com o objetivo de preparar o partido para se defender de ataques na campanha de 2022, o PT pretende fazer um minicurso com argumentos contra a Lava Jato para seus deputados”.

A presidente da legenda, deputada Gleisi Hoffmann, pediu que fosse preparado "um módulo específico para deputados, uma coisa de três horas, para explicar tintim por tintim, para todo mundo saber o que realmente aconteceu".

"Nós vamos fazer um módulo com a bancada para mostrar o que aconteceu na Operação Lava Jato, as mentiras que foram contadas, como incriminaram [Lula], o que falaram sobre a Petrobras. Nós temos que estar com isso na ponta da língua. Nós temos muitos argumentos, nós temos a verdade ao nosso lado e nós vamos encarar esse debate", afirmou Gleisi.

Gleisi também defendeu a necessidade de reforçar a comunicação do partido.

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