Jornal produz texto para rechaçar Memorial da Verdade, lançado pelo Partido dos Trabalhadores, mas reconhece que Lula "retomou sua elegibilidade e a condição de inocente, aplicável a todo cidadão sem condenação penal definitiva"
247 – O jornal Folha de S. Paulo, da família Frias, produziu um longo artigo para contestar o Memorial da Verdade, lançado pelo Partido dos Trabalhadores para demonstrar a inocência do ex-presidente Lula, mas falhou em seu intento. No texto, assinado por Ranier Bragon, o jornal termina por reconhecer a inocência de Lula. O repórter diz que o Memorial "afirma, por exemplo, que decisões favoráveis a Lula se deram porque a sua defesa, coordenada pelo casal de advogados Cristiano Zanin e Valeska Martins, provou que eram falsas as denúncias feitas pela Lava Jato e que resultaram em duas condenações, nos casos do tríplex do Guarujá e do sítio de Atibaia."
Em seguida, Bragon contesta o Memorial. "Na verdade, as duas condenações e outras ações foram anuladas devido a decisões do STF (Supremo Tribunal Federal) relativas a questões processuais. A primeira, de que a Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos. A segunda, de que o então juiz Sergio Moro agiu de forma parcial nas ações relativas a Lula."
O jornalista, no entanto, não menciona que um juiz parcial torna nula qualquer acusação e não menciona que Moro se tornou ministro de Jair Bolsonaro, beneficiado por suas decisões parciais. Por fim, o próprio repórter da Folha reconhece a inocência de Lula. "Com isso, o petista retomou sua elegibilidade e a condição de inocente, aplicável a todo cidadão sem condenação penal definitiva."
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