Publicamente, a plataforma culpou Donald Trump e outras redes sociais pelas fake news eleitorais
247 - Funcionários do Facebook estavam cientes de que trumpistas espalharam desinformação e fake news na rede social durante a campanha presidencial de 2020. Uma pesquisadora na empresa chegou a elaborar um relatório interno após uma conta teste ter sido alvo de disparo de teorias da conspiração da extrema direita. Os despachos internos foram obtidos pelo New York Times.
Em 5 de novembro, dois dias após a derrota de Trump, um outro funcionário alertou para comentários contendo “informações inflamáveis sobre as eleições” em diversas postagens.
“A fiscalização foi fragmentada”, denunciou um relatório interno.
Publicamente, a plataforma culpou Donald Trump e outras redes sociais pelas fake news eleitorais.
Andy Stone, um porta-voz do Facebook, declarou que a empresa já tomou medidas para evitar o espalhamento de fake news.
“As medidas de que precisávamos permaneceram em vigor até fevereiro e algumas, como não recomendar novos grupos cívicos ou políticos, permanecem em vigor até hoje”, disse ele. “A responsabilidade pela violência ocorrida em 6 de janeiro é daqueles que atacaram nosso Capitólio e daqueles que os encorajaram”.
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