Auxiliares de Augusto Aras consideram o relatório da CPI da Covid devastador para os alvos de pedidos de indiciamento, inclusive Jair Bolsonaro, a quem senadores da comissão imputaram nove crimes
247 - Auxiliares do procurador-geral da República, Augusto Aras, veem o relatório da CPI da Covid como devastador, de acordo com informação de William Waack, em sua coluna publicada no jornal O Estado de S.Paulo. Foram 81 pedidos de indiciamentos, com nove crimes imputados a Jair Bolsonaro.
"Ao redor de Aras afirma-se que Bolsonaro encabeçava uma cadeia de comando responsável por omissões, decisões estapafúrdias, negligência e empenhada por razões políticas em condutas que se opunham ao que diziam órgãos técnicos e instituições científicas", disse o jornalista.
Segundo alguns membros da PGR, Aras, que recebeu o relatório da CPI nessa quarta-feira (27), estaria fazendo manobras com o documento, pois ele entendeu ser necessário tomar alguma atitude sobre as acusações contra Jair Bolsonaro somente após uma análise prévia por um órgão da procuradoria.
Mas o gabinete do procurador considerou temerárias as conclusões da CPI da Covid e viu uma abundância de provas contra os indiciados. No caso de Bolsonaro, senadores da comissão imputaram nove crimes:
Infração de medida sanitária preventiva, epidemia com resultado morte, prevaricação, incitação ao crime, charlatanismo, emprego irregular de verbas públicas, falsificação de documento particular, crimes contra a humanidade, nas modalidades extermínio, perseguição e outros atos desumanos, e, por último, crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo).
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