Devido à pandemia, houve uma demanda reprimida e 103 pessoas estavam esperando pelo aparelho.
Através de uma parceria entre a Autarquia Municipal de
Saúde (AMS) e a Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais (Apae), Apucarana zerou a fila
de espera por um aparelho auditivo. A entrega gratuita do kit para 103 pessoas
que estavam aguardando pelo
aparelho começou a ser feita nesta
segunda-feira (18/10), no Centro de Audiologia
e Diagnóstico Integrado de Apucarana (CADI), órgão vinculado à Apae.
Estiveram presentes no ato
o prefeito Junior da Femac, o presidente da Apae, Luiz Fernando Frias, a
diretora de ensino da instituição, Izabel Ortega, a fonoaudióloga do CADI, Ana
Paula Maistro, e o diretor-presidente da
Autarquia de Saúde, Emídio Bachiega.
O prefeito explica que o
Município atende regularmente os pacientes com dificuldades auditivas e que,
devido à pandemia, houve uma demanda reprimida. “O Município está investindo
nesta ação, realizada em parceria com a Apae, cerca de R$ 160 mil para zerar a
fila de espera. Ouvir bem, faz com que as pessoas vivam com mais qualidade de
vida, conseguindo conversar mais, interagir melhor com a família e tendo mais
felicidade”, frisa Junior Femac.
De acordo com a
fonoaudióloga do CADI, o cronograma do mutirão abrangeu atendimentos, inclusive
em finais de semana, para agilizar agendamentos e exames de audimetria. “Até
novembro, vamos entregar 206 aparelhos para 103 pacientes. A pessoa recebe o par, com
a adaptação bilateral, sendo que o aparelho é 100% digital e de alta tecnologia”,
informa Ana Paula, lembrando que o kit é repassado ainda com duas pilhas,
material de limpeza e um manual de instruções.
O presidente da Apae
lembra que o custo de um aparelho auditivo é a partir de R$ 8 mil, em média, na
rede privada. “O custo do aparelho é bem elevado, o que inviabilizaria o acesso
a muitas pessoas. Além disso, é um atendimento que necessita de profissionais
capacitados para fazer a indicação correta do aparelho”, pontua Frias.
João Monteiro da Silva, de
63 anos, morador do Jardim Catuaí, conta que foi encaminhado através da unidade
básica de saúde e as dificuldades que possuía na interação com as pessoas. “A
gente tinha que chegar perto para ouvir o que os outros estavam falando, mas
agora com o aparelho a gente vai conseguir levar uma vida melhor. Estou muito
feliz e agradecido por ter recebido o aparelho sem custo algum”, ressalta Silva.
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