sexta-feira, 17 de setembro de 2021

Toffoli aponta indícios de atos ilícitos no contrato da Covaxin ao autorizar buscas na Precisa

 Esta é a primeira manifestação formal da corte sobre o assunto desde que o caso veio a tona a partir das investigações da CPI da Pandemia

Presidente do STF, Dias Toffoli (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou indícios de cometimento de crimes no contrato do Ministério da Saúde com a Precisa Medicamentos para a compra da vacina Covaxin.

Na decisão em que autorizou, a pedido da CPI, a Polícia Federal a fazer busca e apreensão em sedes da empresa, o ministro Dias Toffoli citou 'circunstâncias incomuns de contratação' e preferência injustificada por vacina negociada pela Precisa.

O ministro do STF também afirma que “há um cenário de inconsistências, evidenciadas tanto pela contradição (entre depoimento e o registro de ato de reunião) nos valores que seriam pagos pela dose do imunizante como pelo fato incontroverso de a Covaxin estar em estágio anterior de comprovação científica de segurança e de eficácia e de registro e aprovação da Anvisa, se considerada a concorrente Pfizer, por exemplo; além de seu valor ser superior em 50% ao da mesma concorrente”, segundo a CNN Brasil

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