Julgamento foi paralisado após um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo
247 - O Tribunal de Contas da União paralisou nesta quarta-feira (29) o julgamento que trata da legalidade das motociatas promovidas por Jair Bolsonaro após um pedido de vista do ministro Vital do Rêgo. A corte analisa os gastos de R$ 1 milhão em apenas três eventos do gênero, mas o custo é bem maior. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, cinco dos passeios de motos que tiveram a participação do ex-capitão custaram R$ 2,8 milhões aos cofres públicos.
De acordo com a coluna da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, Vital do Rêgo pediu 60 dias para estudar o caso. A área técnica do TCU disse não ver irregularidades no caso porque a legislação não faz distinção entre o que são viagens de interesse público ou não. Anda segundo a reportagem, o prazo foi solicitado antes mesmo que o relator, ministro Raimundo Carreiro, proferisse seu voto pedindo que a ação fosse arquivada.
“Carreiro, que já acertou com o presidente assumir o posto de embaixador em Portugal, também queria vedar o envio das informações a comissões de fiscalização da Câmara e do Senado, o que encerraria a discussão no seu nascedouro”, destaca a jornalista no texto.
Outros ministros, porém, avaliam que o parecer da área técnica é rasa e acham que a investigação não deve ser arquivada. Uma outra possibilidade é apurar se existe relação entre as motociatas e os atos antidemocráticos e contra as instituições que já estão sendo investigadas pela Corte de Contas.
Outra hipótese para não deixar a investigação morrer seria averiguar se há relação entre as motociatas e atos antidemocráticos, que estão sob avaliação no tribunal.
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