"Há evidências claras de crime contra a vida, crime sanitário, omissão do governo, corrupção, entre outras irregularidades", diz o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz
247 - Em análise publicada no blog do Fausto Macedo, o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), afirma que o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito "será robusto e consistente, produzido com técnica e responsabilidade, a ponto de impedir que ele seja engavetado". "Há evidências claras de crime contra a vida, crime sanitário, omissão do governo, corrupção, entre outras irregularidades", diz.
De acordo com o parlamentar, "mais recentemente, foi desvendado pela CPI o crime contra a vida cometido na rede de hospitais do plano de saúde Prevent Senior, que fez experimentos em pacientes com remédios de eficácia não comprovadas, os mesmos defendidos pelo presidente". "Caso tão grave quanto o visto em meu Amazonas, onde centenas de pessoas morreram asfixiadas, sem acesso a oxigênio por conta do descasos dos governos federal e estadual, como também ficou explícito nas sessões da CPI", complementa.
"Cientistas independentes ouvidos pela CPI estimam que o atraso na aquisição dessas vacinas poderia ter salvo a vida de pelo menos 90 mil brasileiros. Se a compra tivesse sido antecipada pelo governo, todos os idosos teriam sido vacinados até fevereiro, o que poderia ter salvo outras 70 mil vidas. Mas, aconselhado por seu gabinete paralelo, preferindo apostar na politização em detrimento da ciência, o Brasil foi um dos últimos países de seu porte a iniciar o processo de vacinação. Uma tentativa de atingir a imunidade de rebanho também se mostrou desastrosa".
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