sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Marcos Tolentino entrou com habeas corpus no STF após receber alta

 Internado após uma crise metabólica, o advogado Marcos Tolentino, apontado como suposto sócio oculto da FIB Bank, recebeu alta do hospital Sírio-Libanês e depois entrou com nova ação no STF, pedindo para ele faltar à CPI da Covid ou para depor por escrito

                        Marcos Tolentino (Foto: Gustavo Lima/Câmara dos Deputados)

247 - Internado após uma crise metabólica, o advogado Marcos Tolentino, apontado como suposto sócio oculto da FIB Bank, recebeu alta do hospital Sírio-Libanês na noite dessa quinta-feira (2). De acordo com boletim médico publicado pelo hospital, por volta das 19h, ele tinha restabelecido os "níveis seguros de potássio" em seu organismo. Mesmo com o boletim, a defesa de Tolentino entrou com nova ação no Supremo Tribunal Federal, pedindo para ele faltar à CPI da Covid ou para depor por escrito. O argumento foi o de que ele ainda estava internado. A petição foi impetrada na madrugada desta sexta-feira (3), por volta das 3h da manhã, informou O Antagonista


A FIB Bank ofereceu uma carta de fiança ao Ministério da Saúde na compra da vacina Covaxin. A instituição tem uma empresa acionista com dois únicos sócios que morreram em 2017 e 2020. A FIB Bank também foi usada por uma igreja do pastor bolsonarista Valdemiro Santiago para arrastar uma dívida de R$ 12,2 milhões. E três dos quatro terrenos que compõem o capital social declarado pelo FIB Bank, de R$ 7,5 bilhões, não existem.

Na manifestação enviada ao STF, a defesa disse que Tolentino não tinha previsão de alta hospitalar. "Conforme comprovam os documentos anexados, encontra-se o Paciente atualmente internado, em severo estado de saúde, por hipopotassemia grave (potássio de 2,6), que pode produzir arritmia cardíaca, sem previsão de alta hospitalar, além das graves sequelas decorrentes de acometimento por covid-19", alegou.

A defesa também disse que a entrevista concedida por ele ao Papo Antagonista "demonstra seu sensível estado de confusão mental". "Referindo-se à entrevista concedida pelo paciente, de seu leito no Hospital Sírio-Libanês, ao Programa Papo Antagonista – que apenas demonstra o sensível estado de confusão mental do paciente, que, entre outros tratamentos, é submetido a acompanhamento psicológico e psiquiátrico no Hospital Sírio-Libanês”, disse a defesa do advogado.

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