O cineasta lavajatista, que pretende fazer um filme sobre a operação, já chamou Lula de “picareta” e induziu o público ao erro no seriado “O Mecanismo”, ao atribuir a frase “estancar a sangria”, de Romero Jucá, ao ex-presidente. O seriado é considerado uma farsa equivalente à Lava Jato
247 - O portal The Intercept Brasil vendeu os direitos autorais das imagens que gravou na série de reportagens da “Vaza Jato” para o lavajatista diretor de cinema José Padilha, que pretende fazer um filme sobre a operação. O cineasta foi duramente criticado ao produzir o seriado “O Mecanismo”, que manipulou diversos episódios da Lava Jato para louvar a operação e atacar o ex-presidente Lula.
Padilha chegou a atribuir a Lula no seriado veiculado na Netflix uma frase dita pelo senador Romero Jucá sobre “estancar a sangria”. Jucá sugeriu em um áudio vazado em 2016 que uma "mudança" no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" representada pela Lava Jato. Ele foi um dos dos principais articuladores do golpe que culminou na queda da presidente Dilma Rousseff.
Criticado naquela ocasião, o cineasta apenas disse que a discussão era toda “boboca”.
Quando a Vaza Jato foi publicada, em 2019, Padilha chegou a dizer que fez um julgamento errado a respeito de Sergio Moro, a quem atribuiu ter cometido "um monte de erros". Mas seguiu com seus ataques contra o petista, a quem chamou de “picareta”.
Lula teve nesta semana seu 19º processo arquivado na justiça, por inconsistência e manipulação de provas. A última vitória de Lula no Judiciário aconteceu esta semana, após a juíza federal Maria Carolina Ayoub, da 9ª Vara Federal de São Paulo, arquivar o processo aberto contra o ex-presidente pela suspeita de tráfico de influência internacional e corrupção para beneficiar a construtora OAS.
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