Empresário bolsonarista confirma que mãe recebeu kit-Covid antes de ser internada e citou um possível erro no atestado de óbito dela. “Tudo foi legalmente certo. Os senhores senadores foram levados ao erro”, disse
247 - O empresário Luciano Hang admitiu à CPI da Covid que, antes de dar entrada em uma unidade da Prevent Senior, no dia 01 de janeiro deste ano, a sua mãe, Regina Hang, foi tratada com medicamentos do kit-Covid. A operadora de saúde ocultou mortes de pacientes com a doença durante um estudo para testar a eficácia da hidroxicloroquina, associada à azitromicina.
Hang disse que, após a mãe testar positivo e com cerca de 90% do pulmão comprometido, trataram ela em casa com o kit covid (com hidroxicloroquina e ivermectina). Como teve piora no quadro, mesmo após o uso de kit covid, a senhora Regina Hang deu entrada em um hospital da Prevent Senior em 1º de janeiro. “Tudo foi legalmente certo. Os senhores senadores foram levados ao erro”, declarou Hang.
O empresário bolsonarista disse que ao dar entrada no hospital da Prevent Senior discutiu o quadro clínico da mãe e autorizou que todo e qualquer “tratamento” fosse prestado para que ela sobrevivesse.
“Conversei com os médicos, plantonistas, com o Pedro [Parilo, um dos sócios da Prevent] que faça tudo que for possível e impossível pela minha mãe.Como qualquer um aqui faria”. Hang, autorizou, inclusive, a ozonioterapia na mãe.
Ele afirmou ainda que lamentou nos vídeos a falta do tratamento “preventivo”. Ele disse que o “tratamento preventivo” não era “tratamento precoce”.
Porém, no vídeo exibido a pedido do relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre a morte da mãe, Hang diz que “se ela tivesse sido tratada com os remédios, poderia ter sido salva”.
O relator questionou o depoente se o prontuário teria sido fraudado, já que ele mesmo explicou que a mãe contraiu a Covid-19 de forma diferente ao que está no documento que a CPI teve acesso.
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