terça-feira, 28 de setembro de 2021

Fora Bolsonaro usará hino nacional e cores da bandeira nas ruas em 2 de outubro

 Dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, além de centrais sindicais e de movimentos populares, trataram sobre os protestos contra Jair Bolsonaro em reunião virtual. Segundo organizadores dos atos, as cores verde e amarela não podem ser associadas ao fascismo e precisam ser retomadas

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante um ato pela democracia (Foto: Ricardo Stuckert)

247 - Organizadores dos atos contra Jair Bolsonaro marcados para o próximo sábado (2) decidiram na noite desta segunda (27) que levarão às ruas as cores verde e amarela e o hino nacional. Dirigentes do PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B, Rede, PV, Cidadania e Solidariedade, além de centrais sindicais e de movimentos populares, trataram sobre os protestos em reunião virtual. Segundo o sociólogo Fernando Guimarães, coordenador do Direitos Já, a "ideia é que o hino e a bandeira do Brasil sejam resgatados pelo campo republicano". "Não faz sentido permitir que sejam apropriados pelas manifestações fascistas", disse. 

De acordo com informações publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo, os organizadores pretendem concentrar o maior número de pessoas na Av. Paulista, em São Paulo, para que seja a foto principal dos protestos.

As mobilizações nacionais contra Bolsonaro aumentaram este ano, com atos todos os meses desde o dia 29 de maio, principalmente em crítica à falta de geração de empregos, às ameaças golpistas e à condução da pandemia. 

Bolsonaro também é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal no inquérito que apura a propagação de notícias falsas. O ministro do STF Alexandre de Moraes incluiu ele no inquérito das fake news

A CPI da Covid também apertou o cerco contra Bolsonaro. O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito, Renan Calheiros (MDB-AL), disse que a comissão pedirá o indiciamento dele

Pesquisa Datafolha, divulgada no último dia 16, apontou que a reprovação de Bolsonaro bateu recorde (53%). O levantamento ouviu presencialmente 3.667 pessoas entre 13 e 15 de setembro, uma semana após os atos golpistas.

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