Estratégia do governo de lançar plano eleitoreiro envolvendo o Bolsa Família está colocado em xeque pela inflação alta
247 - A disparada da inflação compromete a estratégia do governo de lançar um programa eleitoreiro de ampliação envolvendo o Bolsa Família no próximo ano.
O impacto da inflação sobre as contas públicas pode travar a ampliação do programa social mesmo se houver solução para o crescimento na conta de precatórios —dívidas do governo reconhecidas pela Justiça e sem possibilidade de recurso, informa a Folha de S.Paulo.
Jair Bolsonaro quer um novo programa, chamado de Auxílio Brasil, com verba de aproximadamente R$ 18 bilhões.
Para isso, o governo espera que o Congresso autorize o parcelamento de uma parte de seus débitos judiciais. Com a medida, o Executivo pretende reduzir em R$ 33,5 bilhões a previsão de gastos no Orçamento de 2022. A alta da inflação, porém, deve consumir boa parte desse dinheiro. Despesas públicas, como aposentadorias e pensões, são corrigidas pela inflação.
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