Morador da cidade de Maringá (PR), reduto eleitoral de Barros, o agricultor João Beraldo afirmou ter sido procurado por um interlocutor do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), alegando que o parlamentar estaria passando por um "aperto". O congressista é dono de um patrimônio de R$ 5,5 milhões e também é investigado pela CPI da Covid
247 - O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificou um depósito de R$ 125 mil feito em março deste ano por um agricultor paranaense ao líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), dono de um patrimônio de R$ 5,5 milhões e investigado pela CPI da Covid. O levantamento do Coaf está em posse da CPI, que investiga o envolvimento de Barros em escândalos de corrupção envolvendo a aquisição de vacinas. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.
Morador da cidade de Maringá (PR), reduto eleitoral de Barros, o agricultor é João Beraldo e admitiu o repasse ao parlamentar. Beraldo afirmou ter sido procurado por um interlocutor de Barros, alegando que o deputado estaria passando por um "aperto". O líder do governo disse ter telefonado diretamente para Beraldo.
De acordo com o agricultor, Barros está lhe devendo até hoje. "Uma terceira pessoa me pediu (que emprestasse o dinheiro a Barros), e eu emprestei. Não quero falar o nome dessa pessoa. Disseram que era um aperto, que ele (Barros) estava precisando do dinheiro, e eu emprestei. Não recebi até hoje", disse.
"Ele deu prazo de 30 a 40 dias para pagar e não pagou. E está prorrogando, diz que vai pagar mais para frente. Não tenho nada a esconder. Não tenho contato com Barros, não tem conversa com ele. Não falo com ele nem por telefone. Falei por telefone uma vez só, sobre outro assunto, e nunca mais falei", acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário