O Carrefour contratou um diretor negro para conduzir outras mudanças internas, após o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, ser morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado em Porto Alegre
247 - O Carrefour acabou com a terceirização na área de segurança e contratou um diretor negro para conduzir outras mudanças internas, como o uso de câmeras corporais no uniforme dos vigilantes. A multinacional fez as mudanças após o soldador João Alberto Silveira Freitas, homem negro de 40 anos, ser espancado e morto por dois seguranças de uma unidade do supermercado em Porto Alegre (RS), em novembro de 2020.
De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, a empresa também internalizou a função de agente de prevenção. Atualmente, as 100 lojas chamadas "hiper" no país não possuem mais funcionários terceirizados, disse a empresa. Nas menores, a internalização alcançou 20% do total.
Para promover ações de valorização da diversidade, o Carrefour assinou, em junho deste ano, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público Federal gaúcho e as ONGs Educafro e Centro Santo Dias de Direitos Humanos.
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