quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Após Folha ser acusada de racista, Haddad reforça críticas e destaca que jornal deu palanque para “kit gay” de Bolsonaro

 Petista endossou as crítitcas do professor de direito Thiago Amparo, que acusa o jornal de reproduzir o racismo ao dar espaço para colunistas que relativizam a escravidão

Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Facebook | Reprodução)

247 - O ex-prefeito Fernando Haddad usou suas redes sociais nesta quinta-feira (30) para endossar as críticas do professor de direito Thiago Amparo, que acusa o jornal Folha de S.Paulo de cometer racismo ao dar espaço para colunistas que relativizam a escravidão. 

O artigo em questão é de autoria do jornalista Leandro Narloch, com o título: "Luxo e riqueza das sinhas pretas precisam inspirar o movimento negro".

Haddad prestou solidariedade a Thiago e destacou um artigo de sua autoria publicado em 2017 que aponta o quanto jornal, que esbraveja modernidade em sua linha editorial contribuiu para a ascensão do bolsonarismo no país. 

Saiba mais 

O professor de Direito Thiago Amparo escreveu um artigo no jornal Folha de S.Paulo publicado nesta quinta-feira (30) apontando que o jornal dá espaço para a relativização dos danos causados pela escravidão no Brasil. O artigo em questão é de autoria do jornalista Leandro Narloch, com o título: "Luxo e riqueza das sinhas pretas precisam inspirar o movimento negro".

“Abro este jornal. Nele, um artigo sobre ‘negras prósperas no ápice da escravidão’. Eu pauso. Verifico a data do jornal: não é o século 19. Continuo a leitura. O autor promete ‘complicar as narrativas de ativistas’; afirma que a ‘culpada é a época e seus valores diferentes dos nossos’; e que nos traria ‘maturidade e conciliação’ as ‘lindas histórias de vida das sinhás pretas’".

“Ilustrando o texto, foram colocadas imagens da máscara de flandres, usada ora como instrumento de tortura escravagista, ora como meio de prevenção do banzo, o lento suicídio que consistia em ingerir terra até a morte. Folha, por que ainda precisamos nos masturbar coletivamente com a relativização da dor preta?”, aponta Thiago.

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