Cinco membros do Conselho Superior do MPF alegaram ao STF uma suposta interferência do procurador-geral da República, Augusto Aras, na tramitação de uma representação criminal contra ele, acusado de omissão nas investigações de crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli negou na noite dessa segunda-feira (23) o seguimento a uma ação movida por cinco membros do Conselho Superior do Ministério Público Federal contra o procurador-geral da República, Augusto Aras. A informação foi publicada pela coluna de Julia Duailibi.
Na ação, o grupo de procuradores pediu ao STF que Aras e Humberto Jacques (o vice-procurador-geral), além de seus assessores, fossem impedidos de interferir na tramitação dessa representação criminal. Procuradores argumentaram que houve irregularidades na tramitação de uma representação que acusa Aras e Jacques de se omitirem de investigar atos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
De acordo com os procuradores, a representação criminal contra Aras e Jacques foi enviada aos gabinetes deles de maneira indevida. Também disseram que a representação passou por despachos com o objetivo de impedir o Conselho Superior do Ministério Público Federal de analisá-la e acabaram enviando ao Senado.
Sabatina
O chefe da PGR será sabatinado ao longo da manhã desta terça-feira (24) na Comissão da Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para decidir se ele será reconduzido ao cargo por mais dois anos.
Se a CCJ aprovar a recondução de Aras, o plenário do Senado votará em seguida a indicação e o chefe da PGR precisará do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores.
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