terça-feira, 24 de agosto de 2021

Toffoli nega pedido contra Aras feito por membros do Conselho Superior do MP

 Cinco membros do Conselho Superior do MPF alegaram ao STF uma suposta interferência do procurador-geral da República, Augusto Aras, na tramitação de uma representação criminal contra ele, acusado de omissão nas investigações de crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro

Procurador-geral da República, Augusto Aras, e o ministro do STF Dias Toffoli (Foto: Divulgação)


247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli negou na noite dessa segunda-feira (23) o seguimento a uma ação movida por cinco membros do Conselho Superior do Ministério Público Federal contra o procurador-geral da República, Augusto Aras. A informação foi publicada pela coluna de Julia Duailibi.

Na ação, o grupo de procuradores pediu ao STF que Aras e Humberto Jacques (o vice-procurador-geral), além de seus assessores, fossem impedidos de interferir na tramitação dessa representação criminal. Procuradores argumentaram que houve irregularidades na tramitação de uma representação que acusa Aras e Jacques de se omitirem de investigar atos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

De acordo com os procuradores, a representação criminal contra Aras e Jacques foi enviada aos gabinetes deles de maneira indevida. Também disseram que a representação passou por despachos com o objetivo de impedir o Conselho Superior do Ministério Público Federal de analisá-la e acabaram enviando ao Senado.

Sabatina

O chefe da PGR será sabatinado ao longo da manhã desta terça-feira (24) na Comissão da Constituição e Justiça (CCJ) do Senado para decidir se ele será reconduzido ao cargo por mais dois anos.

Se a CCJ aprovar a recondução de Aras, o plenário do Senado votará em seguida a indicação e o chefe da PGR precisará do apoio de pelo menos 41 dos 81 senadores. 

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