quinta-feira, 19 de agosto de 2021

Ricardo Coutinho sobre volta ao PT: 'não poderia ficar esperando para apoiar Lula aos 45 do 2º tempo'

 Ex-governador da Paraíba disse à TV 247 que o ex-presidente Lula é a única pessoa no cenário político brasileiro capaz de derrotar o bolsonarismo

Ricardo Coutinho vai depor em defesa de Lula e diz que ex-presidente é inocente (Foto: Divulgação)

247 - O ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho afirmou nesta quinta-feira (19), em entrevista à TV 247, que sua filiação ao PT se deu em função das eleições presidenciais de 2022, classificadas por ele como “as mais importantes da história republicana brasileira”. 

“É preciso derrotar o ovo da serpente do fascismo, é preciso derrotar o bolsonarismo. E além de derrotá-lo, é preciso que a gente tenha de volta ao governo a sensibilidade social, a estatura perante as demais nações, e uma nova pactuação que consiga fazer com que nossa sociedade se reencontre, porque hoje ela está completamente distanciada, em guerra”, afirmou Coutinho ao jornalista William De Lucca.

Para Coutinho, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é a única pessoa no cenário político brasileiro capaz de derrotar o bolsonarismo. “E eu não poderia ficar esperando para apoiá-lo aos 45 minutos do segundo tempo. O Brasil exige que a gente construa o processo. Na minha avaliação, será um processo muito violento, porque violenta tem sido a vida dos brasileiros nestes dez anos”, afirmou. “Nós temos que sair desta arapuca que foi armada, que veio na esteira do lavajatismo, contra a cidadania do nosso povo. E Lula é o mensageiro disso. Não tem outra pessoa com estatura para reconstituir o tecido social brasileiro”, acrescentou. 


Ao ser perguntado sobre as possibilidades de alianças do PT com outros partidos, Coutinho defendeu o diálogo com partidos do campo democrático. "Mais do que possível, será necessário. E é como eu digo, precisamos ser construtores. Nós estamos montando um cenário para 2022 e o Lula faz bem em dialogar com outros partidos. Precisamos construir uma aliança ampla", afirmou.


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