De acordo com o relator da CPI da Covid, Renan Calheiros, a decisão de incluir Ricardo Barros no rol de investigados pela comissão tem como objetivo apurar o envolvimento do parlamentar em uma "rede criminosa que tentava vender vacina através de atravessadores"
247 - O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), anunciou em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (18) que o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), passou a ser formalmente investigado pela Comissão Parlamentar de Inquérito.
De acordo com o emedebista, a decisão da CPI tem como objetivo apurar o envolvimento do parlamentar em uma "rede criminosa que tentava vender vacina através de atravessadores e fazendo com que o país perdesse a oportunidade de comprar vacinas na hora certa". "Vacinas que poderiam ter salvado vidas".
"(Será investigado) Pelo conjunto da obra, indícios, envolvimento, pela participação dele em muitos momentos", acrescentou.
De acordo com o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF), o parlamentar do PP-PR foi o deputado citado por Jair Bolsonaro e que estaria envolvido nas negociações para a importação da vacina indiana Covaxin. A compra do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante. Barros negou ter participado das negociações.
Senadores ouvem nesta quarta o advogado Túlio Silveira, da Precisa Medicamentos.
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