Decisão foi tomada após a derrota do voto impresso na comissão da Câmara e representa mais um crime de responsabilidade, ao ameaçar o Brasil com uma nova ditadura
247 – Jair Bolsonaro cometeu novo crime de responsabilidade, ao obrigar a Marinha a colocar tanques na rua para intimidar o Congresso Nacional. A decisão foi tomada após a derrota do voto impresso numa votação da Câmara dos Deputados. "A ordem para a Marinha desviar seus tanques e lançadores de mísseis para um desfile no centro da capital da República, esta terça-feira, 10, horas antes da votação do voto impresso, partiu do Palácio do Planalto e do Ministério da Defesa – e, ao contrário da versão oficial, foi dada na sexta-feira passada. Foi uma ordem política, com relação de causa e efeito com a iminência da derrota do presidente Jair Bolsonaro no plenário da Câmara", informa a jornalista Eliane Cantanhêde, no Estado de S. Paulo.
N"a sexta-feira, enquanto o presidente da Câmara, Arthur Lira, desconsiderava a derrota do voto impresso na Comissão Especial e jogava a decisão para o plenário nesta terça-feira, o presidente e o ministro da Defesa, general Braga Netto, determinavam a mudança do roteiro anual do comboio da Marinha para os tanques desfilarem no centro de Brasília antes da votação que Bolsonaro considera de vida ou morte", prossegue Eliane.
"A previsão é de que o comboio atravesse a Esplanada dos Ministérios, contorne o Congresso, passe em frente ao Supremo e vá até o Planalto para entregar ao presidente Bolsonaro e ao ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, o convite do maior exercício militar da Marinha, a Operação Formosa, no dia 16. Os tanques e lançadores de mísseis, portanto, ficarão em frente ao... Supremo, do outro lado da Praça dos Três Poderes", detalha ainda a jornalista.
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