Diante da recente decisão de uma juíza de Brasília de rejeitar denúncia do MP contra Lula no caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman disse à TV 247 que a perseguição da Lava Jato contra o petista “vai ficando com suas vísceras expostas”. Assista
247 - Diante da decisão da juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal, de extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, disse à TV 247 estar mais do que provado que a prisão do petista e o processo de perseguição jurídica contra ele pela Lava Jato foi uma estratégia das classes dominantes para tirá-lo da disputa presidencial em 2018.
O jornalista lembrou que “toda essa engrenagem” de manipulação judicial “primeiro veio a público a partir do seu acontecimento, em 2018, e em seguida em 2019, com a Vaza Jato”.
Agora, a decisão da juíza Pollyana Alves, segundo Altman, representa “um naufrágio” da Operação Lava Jato. “Ela vai ficando com suas vísceras expostas, com seu mau cheiro cada vez mais forte. E as decisões que vão sendo tomadas ajudam a enterrar esse morto insepulto”.
O benefício da derrocada da Lava Jato para Lula é, de acordo com o jornalista, evidente. “A imagem do ex-presidente Lula vai sendo reconstituída como o que sempre deveria ser: ele não teve nenhum comprometimento com esquemas de corrupção, foi condenado por crimes que nunca existiram e foi interditado eleitoralmente apenas porque as classes dominantes precisavam que ele estivesse fora do páreo para ganharem as eleições de 2018. É o golpe dentro do golpe, um golpe em 2016 e um novo golpe em 2018”.
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