sábado, 28 de agosto de 2021

"Lula foi interditado para que as classes dominantes dessem um golpe dentro do golpe", diz Altman

 Diante da recente decisão de uma juíza de Brasília de rejeitar denúncia do MP contra Lula no caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman disse à TV 247 que a perseguição da Lava Jato contra o petista “vai ficando com suas vísceras expostas”. Assista

Breno Altman e Lula (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Ricardo Stuckert)

247 -  Diante da decisão da juíza Pollyanna Martins Alves, da 12ª Vara Federal do Distrito Federal,  de extinguir a punibilidade e rejeitar a denúncia do Ministério Público contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa de supostas irregularidades ligadas ao chamado caso do sítio de Atibaia, o jornalista Breno Altman, editor do Opera Mundi, disse à TV 247 estar mais do que provado que a prisão do petista e o processo de perseguição jurídica contra ele pela Lava Jato foi uma estratégia das classes dominantes para tirá-lo da disputa presidencial em 2018.

O jornalista lembrou que “toda essa engrenagem” de manipulação judicial “primeiro veio a público a partir do seu acontecimento, em 2018, e em seguida em 2019, com a Vaza Jato”.

Agora, a decisão da juíza Pollyana Alves, segundo Altman, representa “um naufrágio” da Operação Lava Jato. “Ela vai ficando com suas vísceras expostas, com seu mau cheiro cada vez mais forte. E as decisões que vão sendo tomadas ajudam a enterrar esse morto insepulto”. 

O benefício da derrocada da Lava Jato para Lula é, de acordo com o jornalista, evidente. “A imagem do ex-presidente Lula vai sendo reconstituída como o que sempre deveria ser: ele não teve nenhum comprometimento com esquemas de corrupção, foi condenado por crimes que nunca existiram e foi interditado eleitoralmente apenas porque as classes dominantes precisavam que ele estivesse fora do páreo para ganharem as eleições de 2018. É o golpe dentro do golpe, um golpe em 2016 e um novo golpe em 2018”.



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