Sérgio Reis. Foto: YouTube/ Reprodução
A vida política de Sérgio Reis está sendo revirada depois que ele virou alvo da Justiça. Isso ocorre depois de um áudio do sertanejo pregando golpe de Estado.
Ele é investigado no Supremo Tribunal Federal (STF) por ameaças à Corte, planejamento de atos antidemocráticos e alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes.
O cantor sertanejo já foi deputado federal.
Na eleição de 2014, quando foi eleito ao se candidatar pelo Republicanos em São Paulo e doações eleitorais de pessoas jurídicas ainda eram permitidas, o cantor viu aportar em seu caixa de campanha o rico dinheiro de empresas fartamente investigadas na Operação Lava Jato.
Odebrecht, JBS e duas construtoras acusadas de cartel em contratos públicos estão entre doadores de recursos que irrigaram o cofre de Sérgio Reis, depois de passarem pelo caixa do partido. No sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral, é possível ver os doadores originários do dinheiro. Naquele ano, no total, Reis arrecadou 1,6 milhão de reais, quase que integralmente gastos em sua vitoriosa campanha. Da Odebrecht, o cantor bolsonarista foi beneficiário de 18.000 reais e, da JBS, 468.379 reais, valores repassados a ele pelo Comitê Financeiro Único do partido. Da Construcap, que teve um presidente preso pela Lava Jato em 2016 e condenado em 2018, foram cerca de 133.000 reais, e mais 210.240 reais da Costran, investigada na Lava Jato paulista por fraudes e formação de cartel na construção do Rodoanel.
Fonte: DCM com informações da Veja.
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