quinta-feira, 12 de agosto de 2021

General Luna e Silva mantém política de preços do golpe de 2016 e Petrobrás volta a aumentar a gasolina nesta quinta-feira

 Reajuste será de 3,3% e revela que os militares seguem subordinados à política implantada por Pedro Parente, após o golpe de 2016

         General Joaquim Silva e Luna (Foto: Isac Nóbrega/Palácio do Planalto)

247 – A troca de comando na Petrobrás, quando o general Joaquim Luna e Silva substituiu Roberto Castelo Branco, não foi capaz de alterar a política de preços implantada por Pedro Parente, do PSDB, na estatal, após o golpe de estado contra a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016. Prova disso é o novo aumento da gasolina, que passa a vigorar nesta quinta-feira, pressionando ainda mais a inflação e favorecendo os acionistas privados da companhia.

"A Petrobras vai aumentar os preços praticados em suas refinarias para a gasolina em R$ 0,0945 por litro a partir desta quinta-feira. Com a alta, o preço médio do combustível passará a ser de R$ 2,78 por litro, alta de 3,5%. O último reajuste praticado pela estatal para a gasolina havia ocorrido em 6 de julho, quando o combustível passou a ser vendido ao preço médio de R$ 2,69 por litro", aponta reportagem de Gabriela Ruddy e André Ramalho, publicada no Valor Econômico.

"Este é o segundo aumento no preço da gasolina na gestão Joaquim Silva e Luna. O general da reserva assumiu a presidência da petroleira em abril.

Em nota, a estatal informou que, após o reajuste, a parcela da companhia nos preços praticados nas bombas dos postos de combustíveis passará a ser de R$ 2,03 por litro em média", informam ainda os repórteres.

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