Líderes de partidos do Centrão têm tentado convencer Jair Bolsonaro a recuar do pedido de impeachment de membros do Supremo
247 - Com receio do agravamento da crise política e novos conflitos com o STF (Supremo Tribunal Federal), líderes políticos de partidos do Centrão estão tentando evitar que Bolsonaro leve adiante o pedido de impeachment de membros do Supremo.
A interlocução com o Palácio do Planalto está sendo feita por intermédio dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flávia Arruda (Secretaria de Governo), informa o UOL.
No último sábado, Bolsonaro afirmou que pedirá ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) a abertura de processos contra os ministros do Supremo Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso.
Na avaliação de um dos líderes que estão articulando o recuo de Bolsonaro, "o país precisa pacificar".
Mas o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), age em sentido oposto, tentando articular nos bastidores o apoio na própria base aliada ao possível evento de entrega do pedido de impeachment de ministros do STF ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.
Parlamentares governistas têm evitado apoio explícito a Bolsonaro nesse caso, já que entendem que uma disputa com o STF "não é produtiva" para nenhum dos senadores.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse nesta segunda-feira (16) que o Congresso "não permitirá retrocessos".
"Fechar portas, derrubar pontes e exercer arbitrariamente suas próprias razões são um desserviço ao país", disse Pacheco. "Patriotas são aqueles que unem o Brasil, e não os que querem dividi-lo", afirmou.
Também neste início de semana, governadores divulgaram um manifesto em solidariedade aos ministros do STF contra o que chamaram de "constantes ameaças e agressões" feitas por Bolsonaro.
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