“Não posso tomar essa vacina lá de São Paulo, que não aceita na Europa nem nos Estados Unidos”, disse, sobre a vacina desenvolvida na China e negociada e também produzida pelo Instituto Butantan, contra a qual ele fez forte campanha
247 - Jair Bolsonaro reafirmou nesta quarta-feira (4) que será o último da fila a ser vacinado contra a Covid-19 no Brasil e sugeriu que pretende escolher o imunizante, recusando a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
“Eu serei o último da fila. Já que tem muita gente apavorada querendo tomar a vacina, não é justo o chefe de Estado tomar na frente do cidadão comum. Eu vou ser o último da fila”, disse Bolsonaro em entrevista à Rádio 96 FM, de Natal (RN).
“Eu vou tomar vacina que eu posso entrar no mundo todo. Não posso tomar essa vacina lá de São Paulo, que não aceita na Europa nem nos Estados Unidos. Eu viajo o mundo todo e eu tenho que tomar a específica, que aceita no mundo todo”, completou.
A CoronaVac, negociada e também produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, de São Paulo, sempre foi alvo de uma forte campanha negativa de Bolsonaro, afirmando que ela não tinha “comprovação científica” e inclusive com comentários xenófobos contra os chineses.
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