sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Aliado de Bolsonaro, Malafaia pede uso das Forças Armadas contra o STF e ataca Moraes: "ditador da toga" (vídeo)

 "Vamos parar de safadeza e militares já. Artigo 142 pra botar ordem nessa bandidagem dessa gente inescrupulosa", disse o pastor-empresário Silas Malafaia, que também criticou o ministro do STF Alexandre de Moraes. "Ditador da toga, prendeu jornalistas e agora, capitaneado por Barroso"

Silas Malafaia e o ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Isac Nóbrega/PR |Marcelo Camargo/Agência Brasil)

247 - O pastor-empresário Silas Malafaia, aliado de Jair Bolsonaro, pediu intervenção militar no Brasil, após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes autorizar a inclusão de Bolsonaro em um inquérito sobre fake news por causa dos ataques, sem provas, à confiabilidade das urnas eletrônicas. "Vamos parar de safadeza e militares já. Artigo 142 pra botar ordem nessa bandidagem dessa gente inescrupulosa. Deus tenha misericórdia do Brasil e nos livre dessa gente", disse.

"Nós estamos vivendo um tempo de mentiras, de cinismo, com apoio da Rede Globo e de grande parte dessa imprensa bandida que perdeu bilhões. Quem é contra a democracia, Bolsonaro, Barroso ou Alexandre de Moraes? Eu mostro com fato. Alexandre de Moraes e Barroso", afirmou.

"Alexandre de Moraes abriu o inquérito das fake news, o que é proibido. Ação Penal pertenceu ao Ministério Público. Ditador da toga, prendeu jornalistas e agora, capitaneado por Barroso. O TSE abre um processo contra o presidente. Não pode. Quem é contra a democracia? Quem tá rasgando a Constituição? Alexandre de Moraes e Barroso", acrescentou.

Os ataques de Bolsonaro à segurança das urnas eletrônicas têm causado atrito com o Poder Judiciário. O presidente do STF, Luiz Fux, destacou nessa quinta-feira (5) que Bolsonaro "tem reiterado ofensas e ataques de inverdades a integrantes desta Corte, em especial os ministros Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes". "Sendo certo que, quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro", disse o magistrado em pronunciamento.

Em conversas reservadas, até a cúpula do Exército teria apoiado o posicionamento de Fux




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