O manifesto da agroindústria é assinado por Abag, Abiove, Abisolo, Abrapalma, CropLife, Ibá e Sindiveg, que representam a produção de soja, óleo de palma e indústria de celulose, entre outros setores
247 - Entidades da agroindústria divulgaram nesta segunda-feira, 30, um manifesto em defesa do Estado Democrátic, apontando preocupações com “os atuais desafios à harmonia político-institucional e, como consequência, à estabilidade econômica e social” no Brasil.
Parte das organizações também assinaram texto articulado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sobre o mesmo tema e cuja publicação foi suspensa após críticas de integrantes do governo Jair Bolsonaro.
O manifesto da agroindústria é assinado por Abag, Abiove, Abisolo, Abrapalma, CropLife, Ibá e Sindiveg, que representam a produção de soja, óleo de palma e indústria de celulose, entre outros setores.
“Em nome de nossos setores, cumprimos o dever de nos juntar a muitas outras vozes responsáveis, em chamamento a que nossas lideranças se mostrem à altura do Brasil e de sua História agora prestes a celebrar o bicentenário da Independência”, afirma o texto.
“Em uma palavra, é de liberdade que precisamos – para empreender, gerar e compartilhar riqueza, para contratar e comercializar, no Brasil e no exterior. É o Estado Democrático de Direito que nos assegura essa liberdade empreendedora essencial numa economia capitalista, o que é o inverso de aventuras radicais, greves e paralisações ilegais, de qualquer politização ou partidarização nociva que, longe de resolver nossos problemas, certamente os agravará”, diz o manifesto.
O texto diz que o Brasil está sendo visto no mundo “como uma sociedade permanentemente tensionada em crises intermináveis ou em risco de retrocessos e rupturas institucionais”. “O Brasil é muito maior e melhor do que a imagem que temos projetado ao mundo. Isto está nos custando caro e levará tempo para reverter.”
O manifesto é divulgado uma semana antes de ocorrerem os atos bolsonaristas do dia 7 de setembro e num momento em que Jair Bolsonaro radicaliza contra integrantes de outros Poderes. A esquerda também convocou atos para o mesmo dia para se contrapor à mobilização bolsonarista.
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