O servidor do Ministério da Saúde disse que considerou a oferta da Davati Medical Supply por 400 milhões de doses da AstraZeneca "extremamente improvável"
247 - O servidor do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, apontado pelo representante comercial da empresa Davati Medical Supply Luiz Paulo Dominguetti como cobrador de propina em contratos de venda de vacinas contra a Covid-19, negou qualquer envolvimento no esquema.
"É importante frisar que, ao contrário do que é alegado pelo Dominguetti, o tema propina, pedido de dinheiro, facilitação… nunca foi tratado à mesa ou em qualquer outro ambiente em que eu estive presente", disse Dias, em nota divulgada nesta quinta-feira (1), segundo o Antagonista.
O ex-diretor do Departamento de Logística (Delog) da pasta afirmou que diversas propostas foram consideradas, mas que a oferta da Davati, de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca, era "extremamente improvável".
Dias questionou ainda se foi "usado de fantoche": “Porém, preciso saber qual a motivação desse senhor para nesse momento vir contar essa história absurda. Quem ele quer atingir ou proteger? Estou sendo usado de fantoche para algo?”.
De acordo com o jornal O Globo, o foco do governo Bolsonaro é afirmar que todas as denúncias envolvendo Dias e outras autoridades próximas do presidente sejam investigadas.
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