Pessoas próximas do ex-ministro da Saúde relatam seu temor com a possibilidade de ser preso, diante das revelações de que diversos funcionários da pasta estavam envolvidos em pedidos de propina e do avanço de uma ação de improbidade administrativa
247 - O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello vem demonstrando preocupação com a possibilidade de ser preso, diante do avanço da CPI da Covid, que revelou o envolvimento de diversos funcionários da pasta no esquema de propina na compra de vacinas.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, em março deste ano, o então ministro prometeu a um grupo de intermediadores comprar 30 milhões de doses da vacina chinesa CoronaVac que foram formalmente oferecidas ao governo por quase o triplo do preço negociado pelo Instituto Butantan. A gravação já está em posse da CPI.
Pessoas próximas no Palácio do Planalto, ouvidas pelo Antagonista, disseram que, durante a semana passada, o general da ativa do Exército demonstrou temor também pela possibilidade de ser alvo de um mandado de prisão temporária do Ministério Público Federal (MPF).
No início de julho, o MPF ingressou com uma ação de improbidade administrativa contra o ex-ministro. Na peça, os procuradores afirmam que a gestão Pazuello foi "gravemente ineficiente e dolosamente desleal (imoral e antiética)". Além disso, o órgão responsabiliza o ministro pelo fato de o Brasil não ter iniciado antes a imunização contra a Covid-19.
Pazuello não tem o foro privilegiado. Atualmente, ele é secretário de Estudos Estratégicos da presidência da República.
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