segunda-feira, 26 de julho de 2021

Marcelo Ramos critica veto e diz que Bolsonaro manobrou para dobrar fundão eleitoral

 Marcelo Ramos acredita que Jair Bolsonaro blefou ao dizer que vetaria o Fundo Eleitoral e desconfia que ele tenha participado de uma “grande armação” para dobrar o valor do fundo e colocar a culpa em outra pessoa

Marcelo Ramos e Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

247 - O vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), desafiou Jair Bolsonaro a vetar o Fundo Eleitoral, de R$ 5,7 bilhões, cumprindo a promessa que fez na semana passada após a aprovação por parte do Congresso Nacional, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Com informações do Metrópoles.

Bolsonaro acusou o parlamentar de ser o responsável pela aprovação do fundo para 2022, previsto dentro da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Marcelo Ramos, que presidiu a sessão de votação da LDO, disse que os ataques eram uma tentativa de desviar do fato de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro, terem votado a favor da medida, além da base bolsonarista.

Para Ramos, Bolsonaro blefou ao dizer que vetaria a decisão tomada pelo Congresso. Ele ainda desconfia que Bolsonaro tenha participado de uma “grande armação” para dobrar o valor do fundo e colocar a culpa em outra pessoa.

“Eu avisei que era um golpe. Acreditando que eu fui vítima de uma grande armação dele. Ou seja, ele esperaria o Congresso aprovar os R$ 5,7 bilhões para vetar e depois encaminha um projeto de R$ 4 bilhões, que é mais do que o dobro do valor atual”, disse Ramos, afirmando que, ao defender um fundão de R$ 4 bilhões, Bolsonaro confirma essa manobra.

O projeto está com Bolsonaro para sanção ou veto. Bolsonaro informou na semana passada que pretende vetar o aumento.

Para Ramos, “manobra” de Bolsonaro tem o objetivo de dobrar o fundo eleitoral que nas eleições passadas ficaram em quase R$ 2 bilhões. “A verdade sempre aparece! Bolsonaro quer mais que dobrar o valor do fundo eleitoral que hoje é de 1,7 bi e ele quer passar pra 4 bi. A máscara de quem sempre quis aumentar o fundo eleitoral começa a cair!”, disse Marcelo Ramos.

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