Líder nas intenções de votos para 2022, o ex-presidente Lula voltou a destacar a necessidade de se incluir a população mais pobre na geração de empregos e nas políticas públicas no Brasil. "Vão chamar Lula de radical? Podem me chamar de radical, mas eu quero acabar com a miséria neste país", afirmou
247 - Líder em todas as pesquisas eleitorais, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a necessidade de se retomar os direitos sociais e trabalhistas, principalmente, da população mais pobre com o objetivo de retomar o crescimento econômico do Brasil.
"É preciso governar olhando para todos, mas tem que olhar para os de baixo. Aqueles que nunca tiveram chance, aqueles que nunca tiveram nada. Aqueles que levantam de manhã e não têm um emprego, não têm um copo de café com leite, não tem um pãozinho para comer, aqueles que não conseguem comprar carne. Vão chamar Lula de radical? Podem me chamar de radical, mas eu quero acabar com a miséria neste país", afirmou o petista.
"Eu quero que o brasileiro tenha a qualidade de vida de um francês, de alemão, um filandês, um norueguês, um holandês, de um americano de classe média. Eu não quero que a gente seja eternamente miserável. E é para isso que eu vou brigar e as pessoas vão ter que me suportar. Porque eu tenho 75 anos, mas estou com uma vontade de brigar de 30", acrescentou.
O ex-presidente criticou o voo ao espaço feito pelo fundador da Amazon, Jeff Bezos. "Essa semana eu vi um bilionário gastar milhões de dólares só para ver o espaço. Eu fico pensando: como é que alguém pode gastar milhões de dólares para ficar 15 minutos no espaço quando tem milhões de crianças passando fome no mundo inteiro? Cadê o humanismo, a solidariedade, a ética?", questionou.
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