Dirigentes de partidos de oposição criticam proposta do presidente da Câmara, Arthur Lira, de abrir debate sobre o tema
247 - Líderes de oposição rejeitam a sugestão de Arthur Lira (PP-AL) de discutir a implementação do semipresidencialismo ou parlamentarismo a partir de 2026.
Lira, que tem sobre sua mesa mais de 100 pedidos de impeachment de Jair Bolsonaro, acusado de genocídio e de vários crimes de responsabilidade, se recusa a discutir este tema, que é um clamor nacional, disse em entrevista à CNN que a mudança do sistema de governo seria necessária para acabar com a instabilidade no país.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, Alessandro Molon, do PSB, disse que a proposta do semipresidencialismo não faz sentido. Por sua vez, o líder da minoria, Marcelo Freixo, também do PSB, disse que o principal é superar as trevas atuais e garantir a democracia, informa o Painel da Folha de S.Paulo.
Bohn Gass (RS), líder do PT, diz que a instabilidade é gerada quando uma presidente, Dilma Rousseff, é tirada do poder sem ter cometido crime, enquanto Lira barra o impeachment de Bolsonaro, que já incorreu em vários.
Talíria Petrone (RJ), líder do PSOL, afirma que Lira é bastião do bolsonarismo e não tem condições de conduzir mudanças estruturais no regime político brasileiro por ser cúmplice do governo Bolsonaro.
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