Perícia realizada no âmbito da operação Akuanduba - que teve como alvos o ex-ministro Ricardo Salles, funcionários do Ibama e empresários - apontou indícios de “lavagem” de madeira nativa por meio do uso de documentos falsos
247 - Uma perícia realizada pela Polícia Federal no âmbito da operação Akuanduba - que teve entre os alvos o ex-ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles e o presidente afastado do Ibama, Eduardo Bim - apontou indícios de “lavagem” de produtos florestais por meio do uso de documentos falsos.
De acordo com reportagem do G1, a perícia foi realizada a partir de informações obtidas junto ao Serviço de Pesca e Vida Selvagem dos Estados Unidos e apontam um "possível grave esquema de conluio entre agentes públicos brasileiros e particulares" no Brasil e nos Estados Unidos para legalizar madeiras brasileiras retidas em portos norte-americanos.
Segundo a PF, a análise “demonstrou que a origem dos produtos florestais que foram exportados por meio do contêiner TCNU7091944 apresentou DOFs [Documento de Origem Florestal] emitidos mais de oito meses após o final dos sinais de exploração florestal detectados em imagens de satélite”.
A operação Akuanduba foi deflagrada em maio e teve como alvos Ricardo Salles e Eduardo Bim, além de outros nove ocupantes de cargos de confiança no Ibama e no Ministério do Meio Ambiente. os agentes apuram crimes contra a administração pública como corrupção, advocacia administrativa, prevaricação e facilitação ao contrabando.
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