À TV 247, a jornalista afirmou, no entanto, que os comandantes das Forças Armadas colaborarão com a CPI se a comissão conseguir comprovar o envolvimento de militares em esquemas de corrupção na Saúde. Assista
247 - A jornalista Helena Chagas afirmou à TV 247 que a nota assinada pelos comandantes das Forças Armadas e pelo ministro da Defesa, Braga Netto, contra o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), teve o claro objetivo de amedrontar a comissão.
Ela ponderou, no entanto, que a CPI não avançará sobre militares sem que existam provas do envolvimento destes em esquemas de corrupção no Ministério da Saúde.
Desta maneira, acredita a jornalista, os próprios comandantes tenderão a colaborar com a comissão. "Eles fizeram essa nota exatamente com o objetivo de intimidar a CPI. Caíram em cima para ver se a CPI 'se manca' um pouquinho. Eu acho que a CPI não vai fazer nenhuma investigação irresponsável. Ela não vai crucificar nenhum militar sem ter provas, questões concretas, até porque o próprio Aziz e o Renan [Calheiros, relator da CPI] são políticos muito experientes. Não chegaram aqui ontem. Boa parte da comissão é assim. Eles sabem que eles não vão inventar uma história se ela não tiver fundamento. Agora, eu acredito que se ela tiver fundamento, os próprios militares, se houver bom senso da CPI de mostrar isso com sobriedade, mostrar isso aos comandantes, acho que os próprios comandantes vão ter que entregar a cabeça dessas pessoas que roubaram, se roubaram, até para preservar a imagem das Forças Armadas".
Sobre a entrevista do comandante da Aeronáutica, Carlos de Almeida Baptista Junior, que soou como uma ameaça à democracia, e que foi inclusive endossada pelo comandante da Marinha, Helena avaliou: "ele foi infeliz nas declarações, mas eu entendi que o conjunto da obra não foi para ameaçar de golpe".
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