domingo, 11 de julho de 2021

Golpista, Eliane Cantanhêde pede que Lula abra mão da cabeça de chapa em 2022

 “É hora de reagir à ameaça de golpe com um golpe de mestre espetacular, de enorme grandeza, abrindo mão da cabeça de chapa e assumindo a vaga de vice numa chapa de união e pacificação nacional”, diz a jornalista Eliane Cantanhêde

Golpista, Eliane Cantanhêde pede que Lula abra mão da cabeça de chapa em 2022

247 - A jornalista Eliane Cantanhêde, que apoiou o golpe de 2016 contra Dilma Rousseff e a prisão política de Luiz Inácio Lula da Silva, agora avalia que o ex-presidente pode dar um “golpe de mestre espetacular” contra as ameaças golpistas feitas por Jair Bolsonaro ao abandonar a cabeça de chapa e ser o vice em uma chapa progressista na eleição presidencial de 2022. Lula lidera a corrida pelo Planalto de acordo com a última pesquisa Datafolha.


“O presidente Jair Bolsonaro está esfarelando e, se a eleição fosse hoje, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estaria eleito no primeiro turno, segundo o Datafolha. Lula, portanto, já é o grande vitorioso. É hora de reagir à ameaça de golpe com um golpe de mestre espetacular, de enorme grandeza, abrindo mão da cabeça de chapa e assumindo a vaga de vice numa chapa de união e pacificação nacional. Um gesto para a história à altura da sua biografia e do grande líder que ele é”, diz ela em sua coluna no jornal O Estado de S. Paulo. 

Para ela, “com Lula disputando a volta à Presidência, e com grandes chances, aprofundam-se a polarização e esvaem-se as soluções. Com Lula trocando a vaga na chapa pelo papel histórico de arquiteto e líder da união nacional, ele mantém sua capacidade poderosa de atrair votos, mas desanuvia-se o ambiente, tira-se a motivação de parte dos votos em Bolsonaro e abre-se a porta para uma nova era, inclusive na economia”.

“A questão é também, ou principalmente, quem seria o cabeça de chapa nessa complexa construção política, mas isso é para o próprio Lula e os líderes que o passado nos lega e o futuro já nos oferece, nos três Poderes, nas organizações, na iniciativa privada”, diz. 

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