Presidente nacional do PT usou suas redes sociais nesta quinta-feira (29) para rebater a promotora Maria Paula Machado de Campo, que rejeitou a queixa-crime afirmando que o acusado de ameaçar Lula agiu por estar comovido com a polarização do país
247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, usou suas redes sociais nesta quinta-feira (29) para rebater a promotora Maria Paula Machado de Campo, que rejeitou a queixa-crime afirmando que o acusado de ameaçar o ex-presidente Lula agiu por estar comovido com a polarização do país .
“Promotora de SP alega ‘polarização política’ para tentar justificar calúnia e ameaças que homem armado fez a Lula em redes sociais. Não é só absurdo, é apologia do crime o que ela faz. Como pode o Ministério Público defender o ódio e violência? O Brasil quer mudar, quer paz e democracia”, disse Gleisi.
Entenda o caso
Em manifestação na ação do ex-presidente Lula (PT) contra o empresário José Sabatini, que gravou vídeo ameaçando-o com um revólver, a promotora Maria Paula Machado de Campos requereu a rejeição da queixa-crime, afirmando que o acusado agiu por comoção e exercendo a "livre manifestação do pensamento".
Segundo ela, os advogados precisavam demonstrar que Sabatini, que xingou o petista de “filho da puta” e disse que ele havia roubado dos fundos de pensão, sabia que Lula era inocente e mesmo assim o atacou —o que, de acordo com a promotora, não fizeram.
"Como bem se sabe, os crimes de calúnia e difamação são punidos a título de dolo, contudo, não há nos autos nenhum elemento que nos permita concluir que o querelado tinha consciência de que a imputação feita ao querelante era falsa", argumenta a promotora da comarca de Artur Nogueira do Ministério Público de São Paulo.
"Hoje é sábado, dia 13 de março, presta atenção no recado que eu vou dar para você, seu vagabundo: se você não devolver os R$ 84 bilhões que você roubou do fundo de pensão dos trabalhadores, você vai ter problema, hein, cara? Você vai ter problema”, diz Sabatini no vídeo que se disseminou pelas redes sociais. Ele então dispara o revólver.
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