segunda-feira, 5 de julho de 2021

Gleisi: 'caiu a última bandeira de Bolsonaro, que é o discurso de combate à corrupção'

 A presidente nacional do PT fez referência ao envolvimento direto de Jair Bolsonaro em esquemas de rachadinha. "O genocida que se criou com discurso de combate à corrupção não tem moral pra continuar nele. Cai seu último apoio", disse

Presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (Foto: Wilson Dias/ABr)

247 - A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que Jair Bolsonaro não tem mais como sustentar o discurso de combate à corrupção. A parlamentar fez referências às novas revelações que apontaram envolvimento direto dele em esquemas de rachadinhas. 

"Depois do esquema na compra de vacinas, ex-cunhada de Bolsonaro diz que ele também fazia rachadinhas qdo era deputado e mandou demitir quem não devolvia o salário. O genocida que se criou com discurso de combate à corrupção não tem moral pra continuar nele. Cai seu último apoio", escreveu a parlamentar no Twitter. 


Em uma das revelações, a fisiculturista Andrea Siqueira Valle, ex-cunhada de Jair Bolsonaro, afirmou que ele demitiu um irmão dela, André Siqueira Valle, por ter se recusado a entregar a maior parte do salário de assessor do então deputado federal

Mulher de Fabrício Queiroz, Márcia Aguiar também afirmou que "o 01, o Jair, não vai deixar", ao comentar sobre um possível retorno do marido para um cargo de assessor de Flávio Bolsonaro. Filha do ex-assessor, Nathália Queiroz disse que o "01" iria cobrá-lo por continuar fazendo supostas articulações políticas mesmo escondido em Atibaia (SP).

Outra revelação apontou que o coronel da reserva do Exército Guilherme dos Santos Hudson atuou no recolhimento de salários do antigo gabinete de Flávio Bolsonaro quando o atual senador exercia um mandato na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). A informação também foi divulgada pela por Andrea Siqueira Valle. O militar é tio de Andrea e de Ana Cristina Valle, segunda mulher de Bolsonaro pai. O coronel foi colega de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman) na década de 70.


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