O ministro do Supremo negou pedido dos advogados da diretora da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, para que ela não fosse obrigada a comparecer à CPI da Covid
A defesa da diretora da Precisa também solicitava que ela pudesse não ir à comissão. Fux, no entanto, negou o pedido.
Segundo Fux, "os fatos indicam" que Emanuela "será ouvida na condição de investigada" e não como testemunha. Como testemunha, ela seria obrigada a responder e dizer a verdade sobre todos os questionamentos. "Por outro lado, à luz dos fundamentos anteriormente lançados, indefiro o pedido de não comparecimento, impondo-se, quanto aos fatos, em tese, criminosos de que a paciente seja meramente testemunha, o dever de depor e de dizer a verdade".
Em suma, Emanuela Medrades está obrigada a comparecer à comissão, mas terá o direito de permanecer em silêncio acerca de assuntos que possam lhe incriminar. Sobre temas que não tenham poder de lhe complicar, Emanuela está obrigada a responder com a verdade.
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