terça-feira, 6 de julho de 2021

CPI da Covid ouve nesta terça servidora responsável por assinar importação da Covaxin

 A servidora e fiscal de contratos Regina Célia Silva Oliveira, chefe da divisão de importação no Departamento de Logística da pasta, se tornou alvo da CPI após relato dos irmãos Miranda

CPI da Covid (Foto: Pedro França/Agência Senado)

247 - Responsável por assinar a autorização de importação da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, a servidora e fiscal de contratos Regina Célia Silva Oliveira, chefe da divisão de importação no Departamento de Logística do Ministério da Saúde, será ouvida, nesta terça-feira (7), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Apesar de irregularidades contratuais identificadas por técnicos da pasta, Regina Oliveira deu continuidade à aquisição do imunizante. A informação é do jornal Correio Braziliense. 


Os integrantes da comissão tomaram conhecimento do fato durante o depoimento dos irmãos Miranda, em 25 de junho. O servidor Luis Ricardo Miranda foi chamado a depor após ter declarado ao Ministério Público Federal (MPF) a existência de "pressões anormais" para fechar negociações para a aquisição da Covaxin, mesmo com fortes suspeitas de corrupção.

Durante a sessão, ele confirmou a versão e disse não ter assinado a nota fiscal, chamada de invoice, para a liberação de R$ 45 milhões antecipados para importar a vacina. Não está previsto em contrato um pagamento prévio. Outras irregularidades constatadas foram a presença de uma terceira empresa que não possuía vínculo contratual; e a liberação de menos doses iniciais do que o previsto.

A reportagem ainda informa que, no lugar de Luis Ricardo, Regina Célia assinou a liberação do imunizante. Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede/AP), a servidora foi indicada ao Ministério da Saúde pelo deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP/PR), quando comandava a pasta em 2018.

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