Segundo a revista inglesa, Bolsonaro representa a maior ameaça à democracia brasileira desde o fim da ditadura militar e deixará como legado "um país danificado e dividido”
247 - A revista The Economist, uma das maiores publicações da Inglaterra, afirmou em edição desta semana que o Brasil está diante da maior ameaça à democracia desde o fim da ditadura militar e cobrou ação do Congresso Nacional pelo impeachment de Jair Bolsonaro.
"Em março, o Sr. Bolsonaro demitiu o ministro da Defesa, que segundo relatos recusou-se a enviar o Exército às ruas para forçar a reabertura dos comércios. Se perder a reeleição em 2022, alguns pensam que ele pode não aceitar o resultado. Ele lançou dúvidas sobre o voto eletrônico, assinou decretos para ‘armar o público’ e gabou-se de que ‘só Deus’ irá tirá-lo [do poder]”, diz a revista.
Na sequência, o texto cobra a saída de Bolsonaro do Palácio do Planalto. “Na verdade, o Congresso do Brasil poderia fazer o trabalho sem intervenção divina. A conduta dele provavelmente pode ser qualificada como digna de impeachment, incluindo crimes de responsabilidade como pedir as às pessoas para desafiar lockdowns, ignorar ofertas de vacinas e demitir autoridades para proteger os filhos”.
Quem herdar o Brasil de Bolsonaro, segundo a publicação, pegará "um país danificado e dividido”.
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