São pedidos de informação, quebras de sigilo, convites e convocações. Uma das pautas da CPI é a votação de convocações de pessoas supostamente envolvidas na compra de 20 milhões de doses da Covaxin. Senadores apuram superfaturamento na compra do imunizante e suposto favorecimento à Precisa, empresa sem vínculo com a indústria de vacinas
247 - Senadores da CPI da Covid se reúnem a partir das 9h30 desta quarta-feira (23) para a análise de 58 requerimentos. São pedidos de informação, quebras de sigilo, convites e convocações. Parlamentares ouviriam Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, que intermediou uma negociação bilionária do Ministério da Saúde para a compra superfaturada da vacina indiana Covaxin. Mas o depoimento do empresário foi adiado para a próxima semana a pedido dele, que afirmou estar em quarentena por ter viajado à Índia, o segundo país com o maior número de casos da Covid-19 (30 milhões), atrás dos Estados Unidos (34,4 milhões).
Uma das pautas da Comissão Parlamentar de Inquérito é a votação de convocações de pessoas supostamente envolvidas na compra de 20 milhões de doses da Covaxin, pelo governo, ao custo de R$ 1,6 bilhão: Alex Lial Marinho, ex-coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, e Thais Amaral Moura, assessora especial da Secretaria de Governo.
A Covaxin foi a vacina mais cara adquirida pela gestão de Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde, ao custo de US$ 15 por dose. A compra superfaturada do imunizante foi a única para a qual houve um intermediário e sem vínculo com a indústria de vacina, a empresa Precisa. O preço da compra foi 1.000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela fabricante.
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