"O que falta à CPI, seu próximo trabalho, é ouvir os juristas para saber como tipificar os delitos", diz o jornalista Carlos Alberto Sardenberg
247 - O colunista Carlos Alberto Sardenberg destaca, em um artigo publicado no jornal O Globo, que “chamou a atenção o forte aplauso da plateia quando o presidente Bolsonaro disse que o 'tal de Queiroga' estava preparando um parecer para dispensar o uso da máscara para vacinados e pessoas que já tiveram a Covid-19”. Para ele, “o aplauso denunciou o que o presidente e sua turma pensam da máscara: um símbolo de fraqueza, frouxidão e oposição a seu governo”.
“Também nesta semana ficamos sabendo de outra grave irregularidade cometida pelo presidente. Documentos obtidos pela CPI mostram que Bolsonaro telefonou ao premiê da Índia, Narendra Modi, para solicitar a liberação de cargas de insumos de cloroquina para duas empresas, EMS e Apsen”, avalia. “Tem mais: o presidente de uma das empresas, Renato Spallicci, da Apsen, é seguidor de Bolsonaro desde antes de 2018”, completa.
Ainda de acordo com Sardenberg, “parece que já temos crimes bem definidos. O que falta à CPI, seu próximo trabalho, é ouvir os juristas para saber como tipificar os delitos. Isso vai para o relatório final, daí para as autoridades que podem agir, legalmente, bem entendido, contra o presidente”, afirma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário