Segundo o senador Renan Calheiros, Marcelo Queiroga inaugurou uma nova etapa do negacionismo. "O neonegacionismo. Finalmente, admitiu a ineficácia da cloroquina, mas continua sem coragem de tirá-la das normas do Ministério da Saúde", afirmou
247 - O senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI da Covid, avaliou o novo depoimento do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à comissão nesta terça-feira (8).
Segundo Renan, Queiroga inaugurou uma nova etapa do negacionismo. "O neonegacionismo. Finalmente, admitiu a ineficácia da cloroquina, mas continua sem coragem de tirá-la das normas do MS [Ministério da Saúde]", afirmou o relator da CPI.
Renan Calheiros apontou também que Queiroga disse à CPI não conhecer o chamado "gabinete paralelo", que defendia medicamentos sem eficácia para a Covid, como a cloroquina, mas conhece os seus integrantes.
Para o relator da CPI, Queiroga entregou os anéis para não perder o cargo. "Disse que não tem nenhum infectologista no ministério, mas não soube quantos ex-militares exercem funções sem especialidade. Blindou o presidente e disse ter sido ele quem vetou a médica Luana Araújo. É a favor da Copa América, mas dispensa a vacinação dos jogadores. Queiroga é como um João Bobo: vai para um lado, vai para o outro. Entrega os anéis para não perder o cargo", afirmou Renan Calheiros.
Em seu primeiro depoimento à CPI, no dia 10 de maio, o ministro Marcelo Queiroga utilizou como argumento central para desviar das perguntas dos senadores foi o de que medicamentos como cloroquina, ivermectina e outros que compõem o “kit Covid” não haviam passado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e que, por conta disso, ele não poderia comentar.
Leia o resumo do depoimento de Marcelo Queiroga desta terça-feira (8):
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