quinta-feira, 10 de junho de 2021

Providência notifica prefeitura e Regional de Saúde sobre restrição de atendimento

 

Recebendo pacientes de 14 cidades do Norte do Paraná, hospital chegou ao limite de vagas para internamento

 


Em comunicado feito nesta quarta-feira (9), a diretoria do Hospital da Providência de Apucarana, notificou a 16ª Regional de Saúde e a Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde, sobre a necessidade de restrição temporária de atendimentos até o dia 11 de junho, podendo o prazo ser prorrogado. A notificação, também encaminhada à Regulação de Leitos da Macro Norte, é assinada pela diretora geral do Providência, irmã Geovana Aparecida Ramos; Guilherme da Silva Borges, diretor executivo; Dr. Sérgio Seidi Uchida, diretor técnico; e Dr. Leonardo Marchi, diretor clínico.

Conforme argumentam os diretores do Hospital da Providência, a ocupação de leitos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) chegou a 130%, e a dos leitos clínicos a 127%. A instituição alega ainda que a situação ficou ainda mais complicada com a suspensão temporária de atendimento no Pronto Socorro Geral do Honpar, de Arapongas, que passou a encaminhar a demanda ao Providência.

O prefeito de Apucarana, Junior da Femac, reiterou o alerta que vinha fazendo a algumas semanas, insistindo nos cuidados preventivos que devem ser adotados pela população, com o uso de máscara, higienização das mãos e, principalmente, evitando aglomerações. “Alertamos reiteradas vezes sobre o risco de colapso do sistema de saúde pública e agora com a chegada de novas variantes o quadro está se agravando e é indispensável reforçar os cuidados preventivos”, comentou Junior da Femac.


Ao mesmo tempo, o prefeito enfatizou que todos os esforços estão sendo feitos, no sentido de que não faltem leitos para Apucarana. “Estamos em contato permanente com a direção do Hospital da Providência, com a chefia da 16ª Regional de Saúde e com a Secretaria de Estado da Saúde, reivindicando a abertura de mais leitos”, anunciou.

Conforme esclarece Junior da Femac, no atual estágio da pandemia, com esgotamento de leitos clínicos e de UTI, a consequência é a falta de mão de obra especializada, ou seja, de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas e outros profissionais. “Não se trata de estrutura física e de equipamentos, não dispomos mais de profissionais para trabalhar”, assinala o prefeito, frisando que “a população precisa, definitivamente, compreender esse cenário perigoso, colaborar e preservar vidas”.

A Autarquia Municipal de Saúde lembra que nas últimas semanas, diante do aumento dos casos de positivados para Covid-19 está sendo reforçado permanentemente o estoque de oxigênio. Hoje a AMS mantém oxigênio para 145 pessoas em suas casas. “Temos mais 12 leitos clínicos disponíveis na Unidade de Pronto Atendimento (UPA); alguns leitos de observação e cadeiras de oxigenação no Pronto Atendimento do Coronavírus; e ainda a estrutura do SAMU”, informa o secretário Roberto Kaneta.

O secretário lembra que durante a pandemia o número de UTI´s do Hospital da Providência para a Covid-19 saltou de 9 para 30 leitos; e que os leitos clínicos disponíveis que eram 10, agora já são 58.

“A população está sendo orientada constantemente e deve contribuir para evitar um colapso total. Hoje o Hospital da Providência têm internados em seus leitos pacientes de Apucarana, Arapongas, Cambé, Campo Mourão, Jandaia do Sul, Mauá da Serra, Faxinal, Califórnia, Cambira, Rio Bom, Marilândia do Sul, Borrazópolis, Bom Sucesso e Novo Itacolomi.

 

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