"Quando desceu do veículo já tinha algumas pessoas, aquela torcida a favor e contra, o pessoal pró-Bolsonaro e a turma que é contra, e começaram a gritar palavras ofensivas ao presidente e ele já se irritou ali", disse o prefeito de Guaratinguetá, Marcus Soliva
247 - O prefeito de Guaratinguetá (SP), Marcus Soliva (PSC), disse que os ataques feitos por Jair Bolsonaro contra uma jornalista durante uma visita ao município, nesta segunda-feira (21), foram motivados pelo fato de ter sido chamado de “genocida” por manifestantes.
"Ele veio fazer essa visita técnica ao hospital de campanha, uma UPA nível 3, e quando desceu do veículo já tinha algumas pessoas, aquela torcida a favor e contra, o pessoal pró-Bolsonaro e a turma que é contra, e começaram a gritar palavras ofensivas ao presidente e ele já se irritou ali, já entrou irritado", disse Soliva de acordo com a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
Ainda segundo Soliva, Bolsonaro teria se sentido ofendido por razões políticas, uma vez que, em sua visão, estaria investindo muito em saúde. Ele também teria citado que alocou R$ 15 milhões à Santa Casa de Guaratinguetá. “Ele acabou se irritando, ficou mais irritado, e até houve uma situação constrangedora perto das pessoas que lá estavam. Mas isso aí a gente já sabe o temperamento do presidente, ele fica nervoso, irritado, e acaba até exagerando nas palavras”, acrescentou. "Ele estava alterado no posicionamento dele e acabou realmente criando essa situação que virou um bate-boca de a reportagem não ter focado no motivo da visita dele ali", emendou em seguida.
Soliva ressaltou, ainda, que o município foi a primeira cidade paulista a implementar o uso obrigatório de máscara, mas que não multará Bolsonaro pelo fato de ter tirado o equipamento durante a agressão à uma repórter de uma afiliada da TV Globo.
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