Virologista pediu à USP afastamento para passar dois anos no Canadá, após vir à tona sua participação no "gabinete paralelo" de Jair Bolsonaro para a gestão da pandemia. Zanotto desestimulou vacinação e recomendou uso de remédios sem eficácia comprovada, como a cloroquina, em pacientes com Covid-19
Metrópoles - O Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP) informou, nesta segunda-feira (7/6), que o virologista e professor Paolo Marinho de Andrade Zanotto solicitou afastamento do trabalho, por um período de dois anos, para morar no Canadá.
O médico virou alvo da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 após aparecer em vídeo revelado pelo Metrópoles sobre a existência de um possível “gabinete paralelo”, criado para orientar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a gestão da pandemia no país.
O pedido interno na USP é para que o virologista deixe o Brasil no dia 1º de agosto para “um período sabático no British Columbia Institute of Technology (BCIT), em Vancouver, desenvolvendo atividades de educação, pesquisa e extensão sem prejuízo de vencimento”.
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