sexta-feira, 11 de junho de 2021

Natalia Pasternak destrói genocida Bolsonaro na CPI e diz que seu negacionismo mata milhares de brasileiros

 Numa apresentação definitiva, a microbiologista Natalia Pasternak liquidou com o negacionismo científico e propaganda falsa da cloroquina como eficaz contra a Covid-19 em sua apresentação inicial na CPI da Covid. “Já testamos a cloroquina em tudo e não funciona. Só não testamos em emas porque elas fugiram”, disse

Natalia Pasternak (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - A microbiologista Natalia Pasternak liquidou com a conduta do governo Jair Bolsonaro e desmontou por completo a farsa da cloroquina em sua apresentação inicial na Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid no Senado, na manhã desta sexta-feira.  "Cloroquina é uma mentira espalhada pelo governo federal e pelo Ministério da Saúde e ela mata", disse Pasternak, que apresentou telas de estudos científicos sobre a cloroquina. Com ironia fina, desmoralizou Bolsonaro: “Já testamos a cloroquina em tudo e não funciona. Só não testamos em emas porque elas fugiram”.

A microbiologista fez uma exposição detalhada dos estudos científicos sobre os efeitos do uso da cloroquina contra o novo coronavírus: “Cloroquina só funciona in vitro, em laboratório”. E completou: “O caminho que o vírus usa para entrar nas células é outro. Cloroquina não funciona para células do trato respiratório, não funciona em roedores, macacos e humanos”.


Para a cientista, a insistência no tema da cloroquina, que não existe como discussão global desde 2020, é “negacionismo da Ciência perpetuado pelo governo”. Ele explicou, diante de vários senadores negacionistas, que “a ciência não é uma questão de opinião. Não é uma questão de desrespeitar a opinião alheia. Mas a ciência vai em busca de fatos”.

Ela atacou o negacionismo com vigor: “Isso é negacionismo. Não é  falta de informação. É uma mentira.  No caso triste do brasil é uma mentira orquestrada pelo governo. Negacionismo é a propagação intencional da mentira. Não podemos nunca permitir que negacionistas ocupem posições de poder”.

Em seguida, o  médico sanitarista Claudio Maierovitch, ex-presidente da Anvisa e da Fiocruz fez sua exposição.

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