Líder do Psol diz que Brasil não aguenta sangrar até 2022 com Jair Bolsonaro no comando e defende sua saída
247 – Um dos principais articuladores das mobilizações do dia 29 de maio, Guilherme Boulos, do Psol, defende a queda de Jair Bolsonaro como uma medida de salvação nacional. "Lutar para tirar Bolsonaro do comando significa salvar vidas. Quantas mortes evitáveis teremos até 2022 se esperarmos passivamente até as eleições? As eleições são o momento de alternância democrática, assim como o impeachment é o instrumento para interromper os crimes de um governo", escreve ele, em artigo publicado nesta terça-feira.
"Bolsonaro está no pior momento do mandato. É incapaz de apontar saídas para as crises sanitária e econômica, seu apoio social caiu a 25% e a CPI começa a pôr em xeque sua base fisiológica no parlamento. A mobilização de rua é o componente que faltava para abrir uma janela de oportunidade ao impeachment; para que o Brasil possa virar a página deste pesadelo e não sangrar até 2022", aponta ainda Boulos. "Por isso, com responsabilidade em relação aos protocolos sanitários e com a convicção de que não temos outra saída, as manifestações devem continuar. Dia 29 poderá ficar marcado como um ponto de virada na luta para que o Brasil volte a respirar."
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