“Como poderia fugir disso? Se necessário, lá estarei”, disse a médica infectologista ao reafirmar o que relatou na CPI, que sua nomeação para a secretaria de combate à Covid não foi efetivada por decisão do governo
247 - A médica infectologista Luana Araújo rebateu o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que no segundo depoimento à CPI da Covid, nesta terça-feira (8), disse que a não efetivação da nomeação da médica foi uma decisão pessoal dele, e não da cúpula do governo, como disse em seu primeiro depoimento à comissão.
Em declaração ao site Metrópoles, a infectologista manteve a versão dada por ela à comissão, em depoimento na semana passada, de que havia sido comunicada pelo ministro da Saúde de que sua nomeação não foi efetivada porque seu nome não teria sido aprovado pelo governo.
A médica disse também que participaria de uma acareação com o ministro Queiroga para reafirmar sua posição, como já defendem alguns integrantes da CPI. “Como poderia fugir disso? Se necessário, lá estarei”, disse a médica, reforçando que a versão dada por ela “foi o que aconteceu”.
No depoimento à CPI nesta terça-feira, o ministro Marcelo Queiroga disse o seguinte sobre o fato da médica Luana Araújo não ter sido efetivada na Secretaria de Enfrentamento à Covid-19: “Entendi que, naquele momento, a despeito da qualificação que a doutora Luana tem, não seria importante a presença dela para contribuir para harmonização desse contexto. Então, no ato discricionário do ministro, decidi não efetivar a sua nomeação”, afirmou.
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